quarta-feira, 5 de agosto de 2009

impressões



A minha cabeça estava caindo no chão, já havia soltado um líquido amarelo da boca, e não via mais nada na minha frente. Não sabia o que estava acontecendo. Alguém dizia:
-Isso acontece, continue a comer, não olha!
Eu pensei comigo, "deve ter saído caro o lanche" e continuei na minha convulsão. Voltei para casa e deitei no sofá da sala, fiquei assistindo televisão, aquele programa de piada sem graça. Eu sempre dou risadas com esse programa e o pior que não é mentira. A minha família que é o próprio planeta vênus, uma mãe e duas irmãs, diziam que eu tinha que me cuidar e tudo o mais. O mês de março estava muito quente, e um cigarro caía bem, depois da cena. Porém, o que mais caía nisso tudo era minha pressão que queria competir com a minha auto estima. O meu rosto era um campo minado de espinhas e eu ainda queria ter a barba de homem sábio. Até hoje não me tornei homem, sábio e a minha auto estima venceu a competição. Mas essa tarde a pressão baixou de novo e a cidade ficou mais divertida. Meu único temor era cair no meio da rua. "Em pleno julho um calor desses.", a casa uma geladeira e a cidade uma sauna, que combinação legal. Acho que hoje o meu estilo humoristico de autodegradação está funcionando.

Um comentário:

  1. Muito interessante a parte em que tu fala do convívio com tua mãe e a tua irmã.
    Sempre tive pressão baixa, é um saco mesmo...
    Adorei o texto!

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