domingo, 30 de agosto de 2009

Liberdade de escrever ( a internet me deixou doido)

O título é mentiroso, pois acho que a loucura está comigo desde que eu nasci. Mas sabe quando você liga a guitarra no amplificador? É isso o que eu quero dizer. Mas não se preocupem, a zoeira vai acabar. Daqui a pouco estou em outra, outras situações, que me deixarão longe desta ferramenta que me incomoda e me atrae tanto. Eu a considera uma droga. Talvez porque eu não sei usá-la de maneira adequada, deixa a minha vida tão vazia e triste; me deixa tão longe dos amigos, dos objetivos, de uma vida construtiva e organizada. Dom quixote é um livro que me faz sair da frente dessa tela e me ajuda a passar o tempo. Estou em um momento da minha vida que espero fazer a nova plantação. Agora é a época da entresafra, um assunto que já discuti com uma amiga. Fico meio sem ter o que fazer. Daqui a pouco volto a estudar, trabalhar, etc. Não ficarei tão a mercê desta máquina. Peço desculpas a todos que chateei por msn, orkut, e-mail, skype, twitter, etc...
Posso dizer honestamente que não tenho cura, mas isso não quer dizer que não posso deixar as outras pessoas em paz.
Abraços aos não leitores deste blog que aos poucos vai se formando e espero que demore , pois não quero ficar entrando no computador me preocupando em postar numa porcaria de blog.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Aqui

Naquela noite a cidade vibrava, piscava luzes, soltava faíscas. As pessoas corriam para os bares. O bom e velho jazz fazia a alegria dos casais que dançavam na frente do conjunto musical. Os músicos faziam seu show completamente absortos na sua música e sorriam, o público respondia em frenesí. Algumas pessoas preferiam ficar nas suas mesas, nos ambientes mais obscuros, fumando seus cigarros e bebendo seus drinks e coquetéis. O pub abrigava a todos, mas num lugar perto dali estava ocorrendo uma outra festa. Na vitrola estava a tocar Dizzy Gilespie, com sua famosa Dizzy Atmosphere. Havia três moças: Samantha Haley, Mandy Mint e Sarah Bonazo. A anfitriã da casa era Mandy, uma loira de olhos azuis feito diamantes que tinham o poder de petreficar os homens. Era uma garota extrovertida e simpática. Possuía diversos amigos pela cidade, já havia arranjado alguns namorados e muitos admiradores. Samantha Haley a conhecia desde os quatro anos. Sempre foram amigas de confidência. Samantha possuía baixo auto estima, e desejava ter todo o encanto de sua amiga Mandy, que ao contrário de Samantha conhecia o seu poder de sedução. Samantha possuía os cabelos e os olhos castanhos claros. Elas adoravam falar sobre moda, rapazes e os sonhos de formar uma família com um marido ideal. Sarah Bonazo, diferente de suas amigas, vinha de uma família italiana de origem humilde, gostava muito de jazz, aliás, tinha sido ela que havia escolhido o disco. Era a mais quieta das três, possuia os olhos e os cabelos pretos, uma pele clara, um sotaque italiano e uma voz encantadora. Seu tio que além de possuir muitos serviços ilegais, havia contatos com as gravadoras e sempre dava-lhe de presente diversos discos de seu estilo musical predileto. Ela gostava de cantar, mas só o fazia em voz baixa e na sua casa. Seu tio conhecia seu talento pois muitas vezes conseguia observá-la distraída cantarolando algumas canções. Sem ela perceber, ele ficava a admirar o talento da sobrinha e via ali uma boa oportunidade de ganhar rios de dinheiro, mas tinha que ter calma, pois seu irmão, Guilhermo, não deixaria sua querida e amada filha solta pelos bares cantando para os beberrões e desonestos. Talvez nem conhecesse o talento da filha.
Naquela noite, Mandy havia pego duas garrafas do precioso whiske de seu pai, e estava fazendo uma festa com as duas amigas. Samantha era boa de conversa e Sarah tinha um bom gosto para a música, eram boas companhias para aproveitar a noite em que seus pais não estavam em casa.

sábado, 8 de agosto de 2009

Todas as mulheres do mundo me odeiam

As vezes eu tenho essa sensação, como se eu tivesse esse destino de afastar mulheres. Antes de pensar que sou mais um solteiro fracassado que não se dá bem com o sexo oposto, posso dizer que além disso, sou um solteiro fracassado que não consegue uma amizade com o sexo oposto. Eu gostaria de entender o que há em mim que irrita tanto elas? Eu sei que há mil coisas, mas quando eu estou parado e digo um oi e recebo um tchau. É como se a minha simples presença e manifestação fosse o suficiente para me tornar insuportável. Admito que eu sou um nerd sem vida que mofa na frente do computador. E que não tenho nenhum comportamento de gentleman. Isso tá chato demais, olha que eu não bebi nada. Mas só para o leitor me compreender. Além de ter consciência que eu não sou agradável quando falo, só queria entender porque as vezes a porrada parece ser gratuíta? Sabe, quando há um motivo a gente apanha e aceita, mas quando não há aparentemente motivo algum? As vezes eu fico feliz com essa situação outras vezes eu fico nessas reflexões. E para mim, ficar nessas reflexões é muito chato, porque eu acho uma perda de tempo. Elas não vão mudar e muito menos eu. Então eu acho que sou persona non grata no planeta vênus. Mas até aí tudo bem, há tantas coisas para se fazer no mundo. Mas ainda escreverei um poema sobre isso e tornarei uma canção que irá tocar nos botecos.

Para variar...

Amendoins, uma boa conversa. O que temos hoje?
Acho que podemos falar sobre aquele livro que estava lendo. Ah, você não terminou? Porque? Cansou? Uma mulher... sim, e aí? Nossa ela parece ser demais. E você? Mas que tipo de leitura? Tem um monte de mulher que se identifica com o "Tempo e o vento" e "Brumas de Avalon" e você é um dos poucos amigos que tenho que gosta desse tipo de leitura, mas continua. Você emprestou o livro? Mas você sabe se ela vai devolver? Você nem conhece ela! Como você sabe? Que otário. A moça te leva o livro e você ainda me conta isso feliz! Tem coisas que se eu contar não vão acreditar. Telvez eu seja o babaca, sim claro! Claro que gosto, mas isso não quer dizer que eu deva ser um otário a ponto de me deixar levar por qualquer par de peitos. E quando você vai ver ela de novo? Estou te falando, você perdeu o livro! Quem é que te garante que ela vai estar lá de novo? Você sabe o nome dela? De que? Só sabe o primeiro nome? Meu deus! Muito otário! Tá bom, eu vou parar, mas tu não acha que você bobeou? Como não? Cavalheiro? Cara, hoje em dia as mulheres não querem cavalheiros, essa maneira de agir cordialmente com as mulheres já era satirizada por Cervantes em 1600! Cortejar mulheres é coisa do passado que não pertence nem ao seu bisavô, você vai morrer e não vai aprender! Desculpa, eu sou teu amigo, não devia estar falando assim contigo. Tá bom! Sim... Eu já pedi desculpas! Esquece! Isso foi no passado! Eu não falo mais essas coisas! Eu te prometi! Cara, foi mal mas não precisa desenterrar coisas, desculpa ae! Sou teu amigo, quis ser sincero, mas vou maneirar! O que?! Ultimamente eu estou super leve nos comentários! Hoje eu falei isso porque acho que você perdeu um livro muito bom! É um clássico! Como você pode dizer isso?! Tá bom, você não quer dar o braço a torcer, tudo bem! Não falo mais, desculpa qualquer coisa! Não toquemos no assunto, mas aposto 50 reais que você não tem o seu livro de volta...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

impressões



A minha cabeça estava caindo no chão, já havia soltado um líquido amarelo da boca, e não via mais nada na minha frente. Não sabia o que estava acontecendo. Alguém dizia:
-Isso acontece, continue a comer, não olha!
Eu pensei comigo, "deve ter saído caro o lanche" e continuei na minha convulsão. Voltei para casa e deitei no sofá da sala, fiquei assistindo televisão, aquele programa de piada sem graça. Eu sempre dou risadas com esse programa e o pior que não é mentira. A minha família que é o próprio planeta vênus, uma mãe e duas irmãs, diziam que eu tinha que me cuidar e tudo o mais. O mês de março estava muito quente, e um cigarro caía bem, depois da cena. Porém, o que mais caía nisso tudo era minha pressão que queria competir com a minha auto estima. O meu rosto era um campo minado de espinhas e eu ainda queria ter a barba de homem sábio. Até hoje não me tornei homem, sábio e a minha auto estima venceu a competição. Mas essa tarde a pressão baixou de novo e a cidade ficou mais divertida. Meu único temor era cair no meio da rua. "Em pleno julho um calor desses.", a casa uma geladeira e a cidade uma sauna, que combinação legal. Acho que hoje o meu estilo humoristico de autodegradação está funcionando.