sexta-feira, 22 de julho de 2011

Umidade

A umidade invadiu as paredes da casa. O mofo cresce na porta da escola. Ela vem invadindo nossas vidas tranquilas de fim de carnaval. Nossos olhos a ignoram, mas ela esta la, aos poucos ela invade todos os ambientes. A umidade nao deixa a roupa secar, a umidade nao deixa ninguém se esquentar. Ela não respeita o espaço de ninguém. Eu me deito na cama fria, meio umida, eu me encolho ao ponto de ficar em posição fetal. Eu não a percebo, mas ela esta la, me gelando aos poucos. Me acordo de manha e meu cabelo esta gelado. Eu me levanto da cama com dificuldade, entro no banho o mais rapido possivel, me banho por mais tempo que deveria, pois isso me proporciona um enorme calor e relaxamento. Depois, me visto rapidamente para evitar que o frio me congele novemente. Me pergunto o que devo fazer, se abro as janelas ou portas ou deixo tudo fechado. Não sei o que ira deixar a casa mais fria. Entro na cozinha e vejo a louça suja, não sinto nenhuma vontade de lava-la, mas tenho que fazer. Fervo a agua e começo. Depois disso os meus dedos estão gelados e o não sinto mais vontade de fazer nada. Esse frio constante me da sono, eu me deita na minha cama por quinze minutos e depois me levanto. A cama esfriou novamente, a almoço pronto tbm não demora para esfriar e eu me obrigo a esquenta-lo novamente. A umidade esta la, muda meu comportamento e o meu humor, mas mesmo assim aproveito o que ainda ha de bom nesse momento. Em algumas cidades a situação se agrava, pois muitos rios transbordam causando um grande transtorno na população. A urgência de uma atitude é evidente, mas o pensamento é sempre o mais frouxo: " nosso inverno dura pouco e é imprevisivel, não temos muito o que fazer." Enquanto isso pessoas vão passando por situações semelhantes e tentam aproveitar o lado positivo do inverno.

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